Edson Bueno de Camargo
a tarde cai
abrupta
e vermelha
nos subterrâneos
e nos subúrbios
em seus muros
necromantes desajeitados
geram um mundo deformado
Afagar os pelos de uma lagarta de fogo; se afastar da dor e da febre;escutar os lamentos da pele, o eriçamento dos pelos: o veneno dos olhos.
6 comentários:
Vamos nos virando com as tíbias palavras. Oficiando nossas alquimias à margem, na sombra. Continuo contemplando teus hieróglifos!
Abraço!
Belas imagens, poeta. Tanto a captada quanto a descrita.
Prazer em conhecer o blog, abraço.
Wellington Souza
Site Comunidade Literária Benfazeja
Muito bom. Parabéns.
Uma bela imagem versus outra de dro feita - resultado: poesia.
Um cair de tarde vermelha, tão quente como uma paixão que faz arte. Amei teu blog, por isso passo a segui-lo...
Lendo e aprendendo ^^
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