segunda-feira, 8 de novembro de 2010

vermelha



Edson Bueno de Camargo

a tarde cai
abrupta
e vermelha

nos subterrâneos
e nos subúrbios
em seus muros
necromantes desajeitados
geram um mundo deformado

6 comentários:

Rafael Medeiros disse...

Vamos nos virando com as tíbias palavras. Oficiando nossas alquimias à margem, na sombra. Continuo contemplando teus hieróglifos!

Abraço!

Unknown disse...

Belas imagens, poeta. Tanto a captada quanto a descrita.

Prazer em conhecer o blog, abraço.

Wellington Souza
Site Comunidade Literária Benfazeja

Perturbado disse...

Muito bom. Parabéns.

José Carlos Brandão disse...

Uma bela imagem versus outra de dro feita - resultado: poesia.

Janaina Cruz disse...

Um cair de tarde vermelha, tão quente como uma paixão que faz arte. Amei teu blog, por isso passo a segui-lo...

Lady Salieri disse...

Lendo e aprendendo ^^