tatarana, marandová, lagarta de fogo ou mondrová (do tupi tata = "fogo" e rana = "semelhante")
Preâmbulo
A poesia é apenas um jorro desta ferida narcísica que carregamos desde a invenção da lírica e do humano, e cremos que será curada apenas com a pena de morte auto-imposta. Talvez estejamos escrevendo nosso testamento em cada poema. Cada poema seja uma pequena carta suicida.
P - Você acha que Mário Quintana já está pronto, é um bom poeta?
R - Olha, eu sou um eterno aprendiz. Porque o poeta que descobre uma fórmula, ganha renome, não quer outra vida, e fica conversando com os amigos sentado em cima do muro sem se espetar, esse está perdido, porque eu acho que a poesia não é mais que a procura da poesia, como acho que também Deus se resume na procura de Deus. Eu publiquei meu primeiro livro aos 34 anos. Foi "A Rua dos Cataventos".
[Entrevista concedida à: Joana Belarmino e Lau Siqueira em 16 de janeiro de 1987]
4 comentários:
teu universo poético me encanta, wilson. grande abraço.
Muito bons seus poemas curtos, Edson.
Abraços.
Quando reflete o céu, tudo é possível para ele.
Bonito poema!
Abraço.
Toda poça é mote.
Mas nem todo poeta é menino.
Um beijo.
Postar um comentário