Edson Bueno de Camargo
e tudo que
trago
são esboços de infinitos
cadernos brancos
carregados de água
e o grafite fóssil da primeira palavra
na nespereira
as orquídeas falam
mais um ano se passou
e estamos a mais um passo do fim
agora que entornam lembranças baças
de maçãs verdes
e maços de sempre-vivas
ladeando degraus vermelhos
lembrar é morrer de novo
e contar com isso sempre
“a nostalgia é uma espécie de suicídio”
a inércia também
3 comentários:
se
tudo o que descreves é o que vem a ti
ó benção!
se
"lembrar é morrer de novo"
o que fazemos todos os dias?
beijo, amei
El
É tudo que trazemos...
Tua poesia é maravilhosa, Edson. Como demorei tanto para encontrar teus blogs? :)
Abraço.
Sintam-se a vontade, esta é nossa casa.
Sempre há alguém para ser conhecido, um novo poeta a ser lido, não vivemos o suficiente, mas não faz mal tentarmos.
Abraços poéticos.
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