Edson Bueno de Camargo
a manhã me escapa
feito bule e chuva
aparelho de chá completo na chuva
e goteiras intermináveis nas calhas
e gárgulas
é preciso falar
o poema
para está-lo
Afagar os pelos de uma lagarta de fogo; se afastar da dor e da febre;escutar os lamentos da pele, o eriçamento dos pelos: o veneno dos olhos.
2 comentários:
Passeio raras vezes por aqui Poeta. & rarissima foi coragem pra comentar, o que não permito-me agora: este poema Gritado em minhas idéias. até acordar o que Há.
sim, o dia que se vai pela sarjeta pintada de branco, em água corrente-transparente...
há que se salvar, às vezes, o poema de tanto fluxo.
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