Edson Bueno de Camargo
abrir a porta
entre diagramas
de vidro recortado
por dente de diamante puro
agudo
móbiles
de equilíbrio precário
teia de aranha
gotículas
todas as linhas
de papel em branco
reconto-me
Afagar os pelos de uma lagarta de fogo; se afastar da dor e da febre;escutar os lamentos da pele, o eriçamento dos pelos: o veneno dos olhos.
3 comentários:
Reconto-me - quantos sou?
opa, bacana, edson!
[]s
Linda poesia... a condensação às vezes é mais extensa do que a pormenorização. Este é o poder da poesia! beijos,
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