Edson Bueno de Camargo
ungir com óleo
o rebentar de pontas de costelas
a dor de nascer de dentro de si mesmo
e andar a esmo pela rua
buscar abrigo sob às árvores
e nem aves de mau agouro te puderem suportar
e com a cor de teus desejos
escrever a carta de luz lunar
e se desfazer em cinzas ao primeiro vento da manhã
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