Edson Bueno de Camargo
tomei uma lágrima
como hóstia de sangue
e me perdi na sua nova
aquela casa ainda se encontra fechada
os gritos mortos perturbam os grilos
vaga-lumes verdes
coletados na aba do chapéu
sorrisos sem carne
consumo de peixe seco
línguas ressecadas em pleno mar
a água é o sal de seus ossos
o cal de um dia inteiro
uma palavra é uma sentença
condena a palavra a ser dura
a guelra afoga oxigênio
ar peso
pedra angular da pirâmide
Um comentário:
Hei, bacana esta poesia!
Gosto de imagens fortes!
[]s
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